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Através deste Web Site damos a conhecer a toda a comunidade o que praticamos no nosso dia-a-dia, bem como os ideais Escutistas. O blog do Agrupamento 98 é o sítio para colocarmos as nossas notícias, as novidades, as informações sobre as actividades. Enfim, é o nosso placard de cortiça ou o jornal de parede na internet. Partilha as tuas ideias sobre a tua vida como escuteiro deste agrupamento.


O Agrupamento 98 organiza-se em quatro secções principais, de acordo com a faixa etária dos seus elementos. Assim, temos os Lobitos (crianças dos 6 aos 10 anos), os Exploradores (dos 10 aos 14), os Pioneiros (dos 14 aos 18) e os caminheiros(dos 18 aos 22). Os Dirigentes correspondem à equipa pedagógica que promove e concretiza os programas e a Direcção tem a seu cargo a gestão administrativa do Agrupamento.

O ESCUTISMO É...

...Educação para a vida

Como escuteiro, o seu filho vai aprender a conhecer-se melhor e a amar o mundo.

O Escutismo complementa a acção da escola e da família, preenchendo necessidades específicas dos jovens de ambos os sexos.

O escuteiro desenvolve o conhecimento individual, a necessidade de explorar para descobrir, para saber.

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O que é ser escuteiro?

Está atento ao Plano de Actividades para o ano escutista 2009/2010

LOBICAMPAS 2009

LOBICAMPAS 2009 Parque Natural da Ria Formosa_9 e 10 de MAIO 2009. ALERTA: CLICA NO SÍMBOLO À DIREITA DE PhotoPeach - no canto inferior direito do ecrã para visualizares em modo "fullscreen" Partilhar

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009






Welcome to Kandersteg International Scout Centre!

O centro internacional escutista de Kandersteg, situado nos alpes suíços, recebe grupos e estadas individuais ao longo do ano. Cerca de 10.000 jovens visitam o centro todos os anos oriundos de 40 países diferentes, assegurando uma atmosfera internacional única.O inverno é uma estação emocionante em Kandersteg. O programa do inverno oferece um pacote de actividades alpinas na neve, do ski em downhill ao cross-country, snowboarding, sledding e snowshoeing.


Se procuras uma semana de acção que englobe ski, divertimento e actividades na neve, uma das semanas de ski ou do inverno é talhada para satisfazer esse sonho! Kandersteg coloca à disposição uma semana inteiramente recheada, com acomodação, aluguer de todo o equipamento e várias actividades. Os monitores e guias do Centro de Kandersteg garantem o acompanhamento das actividades e asseguram-se que os aventureiros tenham uma óptima estadia.

As Semanas de Ski (Ski Weeks) são desenhadas especialmente para grupos e famílias com algum ou nenhum conhecimento de ski, mas também se oferecem semanas avançadas de ski para aqueles com experiência precedente. Os monitores darão o apoio em termos técnicos para que os participantes possam melhorar as suas técnicas e esquiar em segurança nas pistas, bem como organizam aspectos de suporte como bebidas quentes ao almoço e deslocações. As semanas de ski e de actividades de Inverno funcionam desde o final de Dezembro até ao início de Março.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

AVISO: CANCELAMENTO DA ACTIVIDADE DOS LOBITOS PREVISTA PARA SÁBADO 31 DE JANEIRO

Caros pais
Devido às condições climatéricas a actividade da I Secção prevista para amanhã dia 31-01-2009 foi cancelada. Contudo, haverá reunião normal às 10H30 na Sede.
Saudações escutistas
Pl´Chefe Unidade
Pedro

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

“O poder do Exemplo”

Não há duvida que quando Baden-Powell construí-o o Método Escutista, fê-lo a partir da observação dos factores que despertam o interesse das crianças e dos jovens, propondo-lhes exactamente o que as crianças fazemespontaneamente, que é jogar, aprender brincando, seguindo o exemplodo adulto/educador cuja função é manter uma relação educativa, sendo o irmão/amigo mais velho, alguém com experiência de vida. O vídeo não tem qualquer narração ou diálogo, nem sequer relação com o movimento escutista, mas espelha inteiramente a forma como as crianças reproduzem as atitudes, os gestos e a postura dos adultos. Como alguém um dia disse: "Uma imagem vale mais que mil palavras".
CD Pedro Dias

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Parar, para ver as pegadas que deixamos"


" Um princípio que muitas vezes me tem guiado pela vida fora, é o de olhar em redor de duas maneiras: mais alto e mais além.

Começai por «mais além». Tende vistas largas, para além das vossas proximidades imediatas e dos seus limites, e vereis as coisas na sua verdadeira proporção.

E, para completar, olhai «mais alto», acima do nível das coisas que vos cercam, e vereis uma finalidade e uma possibilidade mais elevadas para o vosso trabalho:

- a saber, servir a Deus.

Quem quer que sejamos e onde quer que nos encontremos, tenhamos consciência disso ou não, ao passarmos por este mundo deixamos um rasto atrás de nós.

Outros o verão, e poderão segui-lo.

Pode ser um rasto que os conduza para o bem, ou que os faça extraviar-se.

Depende de nós".

Rasto do Fundador – Baden Powell

"Tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me de beber, era peregrino e recolhestes-Me, estava nu e destes-Me de vestir, adoeci e visitastes-Me, estive na prisão e viestes ter comigo"

(Mt 25, 31-46)

Caros Irmãos Escuteiros

Esta pode ser a oportunidade, de fazer essa mesma pergunta.

Que pegadas deixamos na VIDA?

Os nossos passos são guiados por Deus?

Que lugar Lhe damos na nossa Vida?

Parar para Ouvi-lo….não é perder Tempo!

Ao ler esta mensagem de BP recordei a nossa experiência no encontro de reflexão na Quinta de Marim. De facto, quando BP nos convida a "Olhar «Mais Alto e Mais Além»” é justamente para nos ajudar a reflectir sobre a necessidade de parar e ter tempo para pensar; viver um momento de silêncio com Deus, encontrar forças renovadas para fazer o caminho. O encontro permitiu aumentar o espírito de grupo e também o grau de motivação dos animadores. Estes projectos são necessários para arrumar as ideias, reflectir sobre a essência do escutismo e vivê-lo.


CD Pedro

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Consulta também:

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AKAMPAKI 2008-2009

No fim de semana de 22 e 23 de Novembro de 2008 realizou-se mais um AKAMPAKI, actividade de campo que simboliza o 1.º acampamento de Agrupamento do ano escutista (todas as Secções). Ultimamente o local eleito para esta actividade tem sido o Vale das Almas, e este ano não foi excepção. Tradicionalmente os escuteiros mais antigos orgulham-se de receber os novos elementos nesta actividade emblemática, carregada de memórias, contribuindo para uma melhor integração e interacção entre as diferentes secções.
Este ano o herói da actividade foi São Martinho, pelo que ao longo dos dois dias não faltou o sol e as castanhas assadas.
Pedro Dias

Vale das Almas - Faro, 22 e 23 de Novembro de 2008

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- clica para veres a capa exterior da brochura da actividade

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BANCO ALIMENTAR EM CAMPANHADE RECOLHA DE ALIMENTOS NOS DIAS 29 E 30 DE NOVEMBRO

Os escuteiros do 98 estiveram presentes mais uma vez como voluntários na recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome, apelando à generosidade dos portugueses. Esta foi a maior acção de voluntariado organizada no nosso País mobilizou aproximadamente 20 mil pessoas e vai contribuir para a alimentação de mais de 245 mil pessoas, com comprovadas necessidades, através de 1.618 instituições de solidariedade social acompanhadas ao longo de todo o ano pelos 14 Bancos Alimentares que as abastecem.
Pedro Dias

Supermercado PINGO DOCE 4 - Faro

“O poder do Exemplo”

Não há duvida que quando Baden-Powell construí-o o Método Escutista, fê-lo a partir da observação dos factores que despertam o interesse das crianças e dos jovens, propondo-lhes exactamente o que as crianças fazem espontaneamente, que é jogar, aprender brincando, seguindo o exemplo do adulto/educador cuja função é manter uma relação educativa, sendo o irmão/amigo mais velho, alguém com experiência de vida. O vídeo não tem qualquer narração ou diálogo, nem sequer relação com o movimento escutista, mas espelha inteiramente a forma como as crianças reproduzem as atitudes, os gestos e a postura dos adultos. Como alguém um dia disse: "Uma imagem vale mais que mil palavras".

Pedro Dias

“O poder do Exemplo”


Robert Stephenson Smyth Baden-Powel

Última Mensagem de BP

Caros escuteiros:

Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer. Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar-vos uma palavra de despedida.

Lembrai-vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai-a.

Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz.

Crei que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres. Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens.

O estudo da natureza mostrar-vos-à as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite. Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior.

Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros.
Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem.

Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes - apegai-vos sempre à vossa promessa escotista - mesmo depois de já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim.


O Vosso Amigo



Corpo Nacional de Escutas

Corpo Nacional de Escutas

História


O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves, que em Roma mantiveram os primeiros contactos com o Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um desfile de 20.000 Escutas, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.

D. Manuel Vieira de MatosDr. Avelino Gonçalves

Depois de bem documentados regressaram a Braga e rodearam-se de um grupo de 11 bracarenses corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua primeira reunião, no prédio n.° 20 da Praça do Município, para estudarem a possibilidade e oportunidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em Portugal: Assim nasceu o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos foram aprovados a 27 de Maio desse mesmo ano pelo governador civil de Braga, e confirmados em 26 de Novembro pela portaria n.° 3824 do Ministério do Interior e Direcção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir oficialmente, com legalidade e personalidade jurídica.

A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-lei n.° 9729, que confirma a aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da Associação. Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector-Mór; Cap. Graciliano Reis S. Marques, 1.° Vogal e Álvaro Benjamim Coutinho, 2.° Vogal.

O Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal e, como meio de informação entre todas as Unidades apareceu em Fevereiro de 1925 o 1.° número do jornal "Flor de Lis" que mais tarde, em Janeiro de 1945, se apresentava em forma de Revista.

Ainda em 1925, a 28 de Fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi assinado por Manuel Teixeira Gomes, Presidente do Ministério, Helder Armando dos Santos Ribeiro, Ministro da Guerra. A 15 de Março foi aprovada a nova redacção do Regulamento Geral e ainda nesse ano, alguns responsáveis do Movimento deslocaram-se a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio Xl, que lhes dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do Movimento, em Portugal.

O ano de 1926 foi de intensa actividade e projecção para o CNE. Durante ele foram criadas e aprovadas as Juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa e Núcleo do Porto, que vieram juntar-se à de Leiria, criada no ano anterior. Prova inequívoca do interesse que o Escutismo Católico estava a despertar na população portuguesa foi também o 1.° Acampamento Nacional que em Agosto desse ano se realizou em Aljubarrota, durante o qual foi entronizada na capela de São Jorge a imagem do Beato Nuno, transportada para ali num impressionante cortejo de mais de 10.000 pessoas. Este acampamento serviu como rastilho para galvanizar os entusiasmos da juventude portuguesa de tal modo que, no ano seguinte, foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.

Os progressos do Movimento eram tais que, no conselho nacional reunido em Braga em Maio de 1927, o Arcebispo fundador afirmava que "o escutismo é a maior obra católica no meu país" e a testemunhá-lo realizava-se logo em Dezembro desse ano o 1.º Congresso de Assistentes do Movimento; em Março de 1928, após alguns meses de negociações foi aprovado o estatuto das várias associações Escutas de Portugal com vista à sua federação; em Agosto realizou-se em Cacia o 2.° Acampamento Nacional... ainda nesse ano o Movimento chega a Moçambique (cidade da Beira). A 5 de Março de 1929 Baden-Powell visita Portugal e assiste em Lisboa a um desfile de 700 Escutas que o aplaudem com entusiasmo; em Abril desse ano realiza-se em Coimbra o 1.° Congresso Nacional de Dirigentes e a 2 de Maio o CNS é admitido no Bureau Mundial do Escutismo; em 16 de Junho foi inaugurada a Sede da Junta Central, na Rua da Boavista, em Braga, estando presentes o Arcebispo-Fundador e as autoridades civis e militares da cidade; em Agosto 26 elementos tomam parte no 3.º Jamboree Internacional de Arrowe Park, merecendo o seu testemunho um ofício do próprio Baden-Powell, dirigido ao Presidente da República de Portugal dizendo:"...distinguiram-se durante a sua estada no campo pela sua inteligência, disciplina e eficiência e sobretudo pela sua amabilidade, encantador espirito de amizade para com os seus irmãos escuteiros e para com quem estivessem em contacto."

Em Agosto de 1930 realizou-se na praia da Granja o 3.° Acampamento Nacional; a 9 de Julho do ano seguinte no regresso da sua viagem à África do Sul, Baden-Powell visitou os escuteiros da Madeira; a 29 de Junho de 1932 foi publicado o Decreto que regularizava a Organização Escutista em Portugal; em Braga - berço do CNE -, teve lugar o 4.° Acampamento Nacional onde se levantaram 93 tendas e acamparam 464 Escutas. A 28 de Setembro de 1932, tombou o gigante; às primeiras horas desse dia D. Manuel Vieira de Matos rendeu a alma ao criador e partiu em direcção ao Acampamento Eterno. Contava 71 anos de idade e o CNE sentiu por dentro a partida do seu fundador! No ano seguinte é a vez de Dr. Avelino Gonçalves deixar também o Movimento que ajudou a nascer e carinhosamente fez crescer, para se dedicar a outro múnus do seu Ministério. Sucede-lhe no CNE o Cónego Martins Gonçalves.

No ano de 1934 foi publicado o 1.° Regulamento que permite a entrada de Senhoras para o CNS como Dirigentes de Alcateias e a 12 de Abril do mesmo ano, Baden-Powell chega a Lisboa acompanhado de sua esposa e 700 Dirigentes ingleses. Devido ao seu precário estado de saúde não pôde sair do barco, mas um garboso desfile com cerca de 2 mil Escutas foi ao cais saudar o Chefe Mundial que nos visitava pela segunda vez. Em Novembro foi publicado o novo Regulamento onde aparece oficialmente a nova designação de Escutas em substituição de "Scouts", desaparecendo definitivamente o CNS para aparecer o CNE.

Em 1935, reunido no Porto, o Conselho Nacional substitui o termo de "Director" por Assistente e "Inspector" por Secretário (Nacional).1936 é um ano difícil para o CNE, talvez o mais crítico de toda a sua existência! A Organização Escutista de Portugal é extinta pela Portaria n.° 8488, publicada no Diário do Governo de 13 de Agosto de 1936, e o CNE volta a regular-se pelo Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro de 1925. A situação é crítica porque a oficialização dos movimentos juvenis por parte da Igreja e do Estado deixaram o escutismo como que ao abandono, mas a coragem, dedicação e espírito escuta de um bom punhado de Dirigentes afastaram o perigo e evitaram o naufrágio, e assim, em Agosto desse ano, já se realizava em Leiria o 6.° Acampamento Nacional. Em Agosto de 1939 teve lugar na Madeira o 2.° Congresso Nacional de Dirigentes. No ano das Comemorações Centenárias (1940) O CNE quis assinalar a sua presença neste jubileu da nacionalidade. O Conselho Nacional da Figueira da Foz delibera levantar o seu cruzeiro da independência na Cidade Berço, Guimarães, solenemente inaugurado a 8 de Dezembro, Dia da Imaculada. Em 1941, como os Escutas de todo o mundo, o CNE sente profundamente a morte de Baden-Powell que faleceu no Quénia a 8 de Janeiro desse ano, com 83 anos de idade e uma extensa e brilhante folha de serviços prestados à Humanidade.

No meio das dificuldades surgem notas de apreço e reconhecimento de dois amigos do CNE: suas Santidades Pio XII e Paulo VI.

"E que a Associação Portuguesa de Escutas Católicos pelos seus muitos e grandes serviços prestados... bem merece da Igreja. Mais de 60.000 jovens ele procurou formar no Amor e na Prática da Fé, da Piedade, da Caridade e das outras virtudes."

E em 1934, em nome de Pio XII, escreve ainda J. B. Montini: «É também digno de todo o louvor o espírito que tem animado o CNE: fidelidade e obediência à Hierarquia, para "bem servir" e "da melhor vontade"».

No momento de tantas dúvidas e no meio de tanta esperança e Fé, as palavras do fundador, D. Manuel Vieira de Matos:

«Queridos rapazes, metade do meu coração é vosso, levai-o convosco» E acrescentava às palavras de Pio XI: «Deveis ser os primeiros na profissão de fé cristã, os primeiros na dignidade da vida, os primeiros na pureza, os primeiros em todas as manifestações da vida cristã». «Depois de Deus, a dedicação até ao sacrifício dos seus dirigentes, e o seu magnifico órgão, a "Flor de Lis" encerram certamente o segredo do extraordinário progresso desta que consideramos a mais benéfica instituição juvenil ».

Sucedem-se pois os 7.° e 8.° Acampamentos Nacionais em Tomar (1946) e em Braga (1948). E, em 1950, procede-se à aprovação de novos Estatutos e publica-se novo Regulamento Geral. Aliás, estas duas décadas que se vão seguir (50/60) parecem ter dado origem a uma pequena "revolução" após as vicissitudes atrás referidas. Com efeito, ainda em 1950 (a 5 de Novembro) a Junta Central transfere-se para Lisboa e nos anos seguintes vários dirigentes deslocam-se ao estrangeiro (nomeadamente a Gilwell Park, em Londres) para frequentarem Cursos de Formação de Dirigentes. Sucedem-se os Campos-Escola e os Acampamentos Nacionais que continuam a reunir já não centenas, mas milhares de Escutas. Foi assim com os 9.°, 10.° e 11.° Acampamentos Nacionais que reuniram em Coimbra (1952), Porto (1956) e Lisboa (1960). É também em Lisboa que, no ano seguinte, se realiza, de 19 a 25 de Setembro, a Conferência Internacional do Escutismo. O CNE cresce a olhos vistos e assiste, em 1963, à inauguração, em Fraião, de um Campo-Escola permanente que incrementará, sem dúvida, as possibilidades de Formação de Dirigentes. Logo, no ano seguinte, novo Acampamento Nacional, o 12.º, desta feita na Covilhã, evidenciando-se assim uma preocupação pelo desenvolvimento do Escutismo no interior do pais.

Assim se verifica, em 1966 e a 15 de Agosto, em Fátima, o 1.° Encontro Nacional de Dirigentes, a que se segue, em 1968 e em Portalegre, o 13.° Acampamento Nacional. E com tudo isto, ainda por solidificar, um CNE ainda jovem, está a 5 anos do seu jubileu, que se verificou em 1973, com grande pompa, numa Concentração Nacional em Braga (no mês de Maio) e com o 14.° Acampamento Nacional, em Leiria.

O CNE lança "alicerces" para o futuro

Com as transformações da sociedade portuguesa, que viria assistir à Revolução de Abril de 1974, também no CNE se operam transformações. Em Julho de 1974, a Junta Central considera-se demissionária e o Conselho Nacional nomeia uma Comissão Executiva que passa a gerir a Associação. Este processo conduz à aprovação dos novos Estatutos, em 9 de Março de 1975, em consequência dos quais é empossada a 1.ª Junta Central eleita por sufrágio directo tendo como Chefe Nacional Manuel António Velez da Costa, qual viria a ser reconduzido no cargo em 1980, igualmente através de eleições nacionais.

Em 1976, uma conclusão do Conselho Nacional admite, com condições, a admissão de jovens de sexo feminino para as várias secções, altura que é considerada por alguns sectores da associação como o lançamento da coeducação no CNE. Em 1978 realiza-se o 15.° Acampamento Nacional em Aveiro, já com um campo sénior, para a III secção, entretanto criada, para os jovens dos 14 aos 17 anos, com os Estatutos de 1975.

Em 1980, finalmente, em Ermesinde, o Conselho Nacional reúne extraordinariamente para lançar um novo Sistema de Formação de Dirigentes.

Com o seu mandato a terminar, a equipa de Velez da Costa, numa "ponta final impressionante", consegue dirigir a Associação num caminho que passou, em 1981, por um revisão estatutária (concluída em 26 de Setembro) até à revisão geral do regulamento do CNE, que ficaria concluída em princípios de 1984, para entrar em vigor em 1 de Março do mesmo ano. No ano seguinte (29.05.1982), uma representação dos Comités Mundial e Europeu deslocam-se a Portugal, onde entregam ao CNE e à AEP, que recentemente haviam fundado e constituído a FEP (Federação Escutista de Portugal), o respectivo diploma. Caminho que assistiu ainda à realização do 16.° Acampamento Nacional em Setúbal, em 1983, numa altura em que davam os primeiros passos do acordo celebrado entre o CNE e o MSC (Movimiento Scout Católico de Espanha), após uma Cimeira Ibérica das duas associações. Tudo, entretanto, recheado com duas prendas: a "Medalha de Bons Serviços Desportivos" e o reconhecimento do CNE (Escutismo Católico Português) como Instituição de Utilidade Pública, conforme despacho do Primeiro Ministro, publicado no Diário da República, II série, de 3 de Agosto de 1983 (Despacho de 20 de Julho de 1983).

Rumo à actualidade

Os últimos quinze anos ficam marcados por uma grande expansão do Escutismo e aumento dos efectivos, em todo o continente e regiões autónomas.

Novas áreas são desenvolvidas. A do ambiente com a inauguração em 1988, do Centro Nacional de Formação Ambiental, em S. Jacinto, com toda a gama das mais diversas campanhas, onde se destaca a de "Um Milhão de Árvores"

Campanhas como a do calendário escutista, a do seguro escuta, a da sede própria e outras vêem, concretizar o nosso património.

A nível pedagógico dá-se realce ao aparecimento das metodologias educativas das quatro secções, livros, revistas, fichas e manuais.

Rover's, encontros e fóruns de caminheiros, expansão do Escutismo Marítimo, a forte sensibilização do Escutismo de integração, são pontos fortes na vida da associação.

Os últimos três Acampamentos Nacionais, como o de Bagunte em 1987, o do Palheirão em 1992, em que o governo atribuiu a Ordem de Mérito, como reconhecimento do CNE junto dos jovens Portugueses e o de Valado de Frades em 1997, constituíram pontos altos na vida da Associação e dos milhares e milhares de jovens participantes.

Como resultado destes eventos foi a presença maciça no Jamboree da Holanda em 1995 e do Moot na Suécia em 1996 que são bem o testemunho do grande desenvolvimento que ocorre a todos os níveis.

Seminários como o da Família em 1994 e o congresso "Valores e Missão" em 96/97, concretizam a forte maturidade e implantação do Escutismo Católico em toda a sociedade portuguesa.

A última palavra para a organização do CNE, com a publicação dos últimos estatutos, diversos regulamentos e regimentos e os mais diversos protocolos com destaque para os dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

O 1 acampamento de sempre "na Ilha de Brownsea "



A Ilha de Brownsea
De 29 de Julho a 9 de Agostode 1907, vinte rapazes e Robert Baden-Powell participaram do primeiro Acampamento escoteiro da história. O lugar era a Ilha de Brownsea, na baía de Poole nacosta sul da Inglaterra.
BP
Chega em Brownsea com 12 rapazes e seu sobrinho de 9 anos abordo do barco. Montagem do acampamento. 6 barracas brancas. Uma barraca militar foi montada para intendência e cozinha.

30 de Julho 1907
Montagem do mastro no centro para içamento da bandeira Britânica. Ao lado da barraca de BP ele encravou uma de suas lanças usadas na caça ao javali e pendurou a Bandeira britânica que tremulava em Mafeking.
31 de Julho 1907
Os demais 8 rapazes chegaram para completar 20 rapazes. Tinham entre 12 e 17 anos. (havia mais o sobrinho do BP de apenas 9 anos.) Primeiro Fogo de Conselho de Brownsea e do movimento escuteiro!
BP foi o líder, o contador de historias e o musico de serviço. Ele contou-lhes historias da India e da Africa e deu algumas explicações sobre a programação do acampamento.
O Fogo terminou devargarzinho finalizando com orações.

1 de Agosto 1907
Oficialmente início do acampamento e conhecido como o 1 dia. Seguem as atividades como descrito abaixo. Os 20 garotos foram divididos em 4 patrulhas: Maçarico, Corvo, Lobo e Touro. (O sobrinho do BP foi nomeado ajudante)

8 de Agosto
Término do acampamento. Foi um dia de atividades desportivas. Terminou com um cabo-de-guerra entre os passarinhos ( Maçarico e Corvo) contra os "animais" (Lobo e Touro). Os pássaros venceram.

Histórico

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Sítio Oficial do Agrupamento 98-Faro

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Actividade Regional - Comemoração dia de BP: "Com B.P. Rumo à União"

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